segunda-feira, 9 de setembro de 2013

DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO - ESTUDO

  • 1. : Mateus 5:17Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir.Há alguns crentes que não apreciam muito o fato dos pastores às vezes falarem em dinheiro. Esquecem-seeles de que este era um assunto freqüentemente mencionado por Jesus. A Bíblia refere-se mais vezes adinheiro do que mesmo à oração ou a fé.Jesus falou sobre o dinheiro 90 vezes. Dos 107 versículos do Sermão do Monte, 22 referem-se a dinheiro, e24 das 49 parábolas de Jesus mencionam dinheiro.O DÍZIMO EM VIGOR NO NOVO TESTAMENTOHá os que afirmam que o dízimo pertence ao Velho Testamento, à lei, que não temos nenhuma obrigaçãode pagá-lo / devolvê-lo.Já vimos que o dízimo é anterior à lei de Moisés, e que foi depois incorporado a ela. Veremos hoje que odízimo permanece na dispensação da graça.1. Jesus não veio ab-rogar o dízimo.Jesus declarou, no Sermão do Monte, que não veio revogar a lei, mas cumpri-la.
  • 2. Devemos fazer distinção entre lei cerimonial e lei moral. A lei cerimonial ficou circunscrita ao VelhoTestamento. Refere-se a costumes próprios do povo de Israel, sobre alimentação, saúde, etc. Não temosnenhuma obrigação, hoje, para com essa lei.Há, porém, a lei moral. Esta permanece.Os dez mandamentos, por exemplo. Faziam parte da lei, mas permanecem até hoje, porque são princípioseternos, estabelecidos por Deus para as relações humanas.Assim também acontece com o dízimo. Ele pertence à lei moral de propriedade. O princípio de que Deus éo dono de tudo permanece, e com ele o nosso reconhecimento dessa propriedade, expresso através dodízimo.2. O dízimo era uma prática generalizadaDirá alguém: não há nenhum mandamento de dar o dízimo no Novo Testamento.De fato, há (Mateus 23:23), mas nem haveria necessidade disso. Tratava-se de uma prática generalizada.Um mandamento sobre o dízimo seria, no dizer do povo, "chover no molhado".O mesmo acontece com os dez mandamentos: Não há uma repetição completa como está em êxodo 20,mas há textos suficientes no novo testamento que comprovam a observação de cada um dos dezmandamentos pelos cristãos.3. Referências ao dízimo.Há tres referências ao dízimo no Novo Testamento. Duas delas, paralelas, se referem ao mandamento deJesus aos fariseus quanto ao dízimo. Mateus 23:23; Lucas 11:42. A terceira é a de Hebreus 7:1-10, em queMelquisedeque aparece como figura de Cristo.Na conversa com os fariseus, Jesus fala do escrúpulo deles em dizimar até as menores coisas,esquecendo-se do mais importante, que era a prática da misericórdia e da fé. Insiste com eles para quecontinuem a praticar o dízimo, mas dêem atenção devida às obrigações morais.Cristo dá claramente seu apoio à doutrina do dízimo. Os que fazem objeção ao dízimo levantam-se, todavia,para dizer que o mandamento foi dado aos fariseus e não a nós. Respondo, primeiramente, que nesse casoteríamos de desprezar todos os outros ensinos de Jesus dirigidos aos fariseus. Entretanto, não deixamos deaplicá-los a nós, de modo geral. Se o fazemos em relação a outros aspectos da vida religiosa, por quetambém não em relação ao dízimo?
  • 3. Mas ainda, convém lembrar que nosso Senhor declarou se a nossa justiça não exceder a dos escribas efariseus, de modo nenhum entraremos no reino dos céus, Mateus 5:20. Neste caso, Jesus está colocandopara nós um padrão mais alto que o dos fariseus. Estaria ele omitindo a prática do dízimo, parte integranteda justiça do fariseu? De modo nenhum.Se ficarmos aquém do fariseu na prática do dízimo, estaremos dando provas de que a nossa religião produzfrutos inferiores aos do faraísmo.A terceira referência ao dízimo, no Novo Testamento, é a de Hebreus 7:1-10. Pedimos ao leitor queexamine cuidadosamente o trecho para melhor acompanhar nosso raciocínio. Hb: 7_1 “PORQUE este Melquisedeque, que era rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou; 2 A quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz; 3 Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre. 4 Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos. 5 E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão. 6 Mas aquele, cuja genealogia não é contada entre eles, tomou dízimos de Abraão, e abençoou o que tinha as promessas. 7 Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior”.O autor está provando, nessa carta, a superioridade de Cristo sobre a velha dispensação, e aqui, de modoparticular, sobre o sacerdócio judaico. Refere-se a Melquisedeque e ao dízimo que Abraão lhe pagou,acrescentando que esse Melquisedeque era figura de Cristo.Sendo Melquisedeque figura de Cristo, quando Abraão lhe deu o dízimo, estava dando-o, em figura, aopróprio Cristo.Se o crente Abraão deu o dízimo a Melquisedeque, tipo de Cristo, os crentes hoje devem dá-lo ainda àqueleque é sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque.O pensamento do versículo 8 pode ser assim parafraseado: "Enquanto no sistema mosaico recebemdízimos homens que morrem, isto é, os sacerdotes, na dispensação da graça, tipificada por Melquisedequee Abraão, recebe dízimos aquele de quem se testifica que vive para sempre, Jesus Cristo."Jesus, pois, recebe dízimos até hoje dos crentes fiéis, através da igreja que ele instituiu e incumbiu dapropagação do evangelho.
  • 4. O último argumento a favor do dízimo, no Novo Testamento, que apresentaremos, é o do sustento doministério sagrado.Paulo, em I Coríntios 9 , declara que o princípio do sustento do ministério na dispensação da graça é omesmo que o da dispensação da lei. Paulo está discutindo aqui o seu direito de sustento por parte dasigrejas. Fala do dever das igrejas de sustentarem seus obreiros, usando várias figuras para ilustrá-lo, entreelas a do boi que debulha. Pergunto em seguinte: "Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muitoque de vós recolhamos as carnais"? I Coríntios 9:11.Em I Coríntios 9:13 o apóstolo usa a ilustração do templo e do serviço dos levitas no altar, dizendo que elestiravam do altar o seu sustento.Qual era esse sustento? O dízimo, não há dúvida nenhuma.Vem agora a conclusão do apóstolo, em que estabelece o princípio paralelo nas duas dispensações: "Assimordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho." I Coríntios 9:14.Note a palavra "assim". Quer dizer que do mesmo modo como eram sustentados os sacerdotes, assimdevem ser sustentados os ministros do evangelho, isto é, com os dízimos entregues pelo povo de Deus.É importante também o verbo: "ordenou". Trata-se de uma ordem de Cristo, cuja autoridade merece serrespeitada. É um dever do crente, como era do judeu, entregar os dízimos para o sustento do ministério. ODr. W. C. Taylor considerava esta passagem a mais forte, com referência ao dízimo, no Novo Testamento.EXEMPLOS DE CONTRIBUIÇÃO NO NOVO TESTAMENTOJesus veio dar ao Antigo Testamento uma significação mais ampla. Libertou a lei do jugo farisaico, e lhe deunovo vigor espiritual. No princípio do seu ministério deixou claro que não viera para revogar a lei, mas paracumpri-la. Mateus 5:17. Destarte, os preceitos da lei mosaica se revestiam de um significado novo e maisprofundo nos ensinos de Jesus, como vemos no Sermão do Monte.Como nas outras leis do Velho Testamento o dízimo recebe na nova dispensação maior amplitude, noprincípio da mordomia da vida e da propriedade. Esse princípio não exclui o dízimo, porém vai além dele,assim como o Novo Testamento, sem excluir o Velho Testamento, o completa e amplia.Por isso mesmo, o que encontramos no Novo Testamento são exemplos de contribuição que vão além dodízimo.
  • 5. Tomemos o caso da viúva pobre. Ela não deu um dízimo, mas dez dízimos - deu tudo. Marcos 12:11-44 .Zaqueu, depois de convertido se dispôs a dar metade dos seus bens aos pobres, portanto, cinco dízimos.Lucas 19:8 .Os crentes da igreja em Jerusalém ofereceram tudo quanto tinham. Atos 2:44-45 ; 4:32-37.Os crentes da Macedônia deram com sacrifício, muito acima das suas possibilidades, a ponto desurpreenderem o apóstolo por sua liberalidade. II Coríntios 8:1-5 .Os coríntios foram convidados a contribuir "conforme a suaprosperidade", I Coríntios 16:2 . Isso nãopoderia significar, em hipótese alguma, menos do que o dízimo.Quem se dispuser a praticar o ensino do Novo Testamento tomará o dízimo como simples ponto de partida,procurando crescer na graça da contribuição, ao ponto de dizer como R. G. Le Torneau, riquíssimo eliberalíssimo industrial crente:"A questão não é: quanto de meu dinheiro devo dar ao Senhor, mas: quanto do dinheiro do Senhor devo guardar para mim"?FOI JESUS DIZIMISTA?O Dr. Dillard, em seu precioso livro "Mordomia Bíblico", levanta esta interessante e importante pergunta.O Dr. Dillard responde pela afirmativa, e alinha entre outras, as seguintes razões: 1. Jesus foi educado num piedoso lar judeu, e os judeus piedosos eram dizimistas. 2. Jesus declarou que não veio abrogar a lei e os profetas, mas cumpri-los. Mateus 5:17. O dízimo é ensinado tanto na lei como nos profetas. 3. Jesus sempre elevou o nível moral. Leia-se, de novo, o que disse ele no Sermão do Monte sobre o assassínio, o adultério, o juramento, etc, e indague-se se ele ficaria satisfeito, em matéria de contribuição, com um padrão inferior ao dízimo. 4. Os inimigos de Jesus tentaram convencê-lo de que estava violando a lei por exemplo, no caso da observância do sábado. Não será estranho que eles nunca o tivessem acusado de violar a lei do dízimo, se ele não o praticasse? 5. O Talmude proibia que um fariseu zeloso se sentasse à mesa com Jesus.Sem dúvida nenhuma, Jesus não só ensinou e praticou o dízimo, mas foi além dele.
  • 6. Porque devemos devolver os Santos Dízimos? Além de ser um mandamento do Senhor, é também uma questão de amor. Como eu amo o meu próximo, quero também que ele receba as boas novas de salvação. Nem sempre eu posso obedecer o ide de Jesus. Devolvo os meus dízimos para que os pastores e missionários possam ir em meu lugar
  • .CONCLUSÃO: Uma distinção essencial existe entre o dízimo do Velho Testamento e o do Novo Testamento.Enquanto um é obrigatório, o outro é voluntário; enquanto um é movido pela exigência da lei, o outro eimpulsionado pelo amor.Cristo não quis obrigar seus seguidores a serem dizimistas; preferiu confiar no amor liberal deles.Estaremos merecendo essa confiança? 
  •                                                        fonte: minist. pent.romp. em fé

domingo, 25 de agosto de 2013

OBEDECER É MELHOR DO QUE SACRIFICAR

"Porém Samuel disse: Tem porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros" (I SAMUEL 15:22).

Deus em toda a história da humanidade sempre requereu de nós cristãos a obediência, desde o jardim do Éden o homem foi provado para saber se era obediente ou não.

O texto acima afirma que Deus não tem prazer em holocaustos e sacrifícios, tanto quanto se obedeça aos seus mandamentos.

O QUE É HOLOCAUSTOS E SACRIFÍCIOS?

- A palavra Holocausto, que em grego significa uma oferenda sacrificial completamente (holos) queimada (kaustos). Sacrifício em que a vítima era completamente queimada em sinal de que o ofertante se dedicava completamente a Deus (ÊXODO 29:18). Enfim, sacrificar-se; dar a vida por uma causa.

"Assim queimarás todo o carneiro sobre o altar; é um holocausto para o SENHOR, cheiro suave; uma oferta queimada ao SENHOR" (ÊXODO  29:18).    
                                                                                                                                                                                                                                  SACRIFÍCIOS:
- Dádiva ou oferta a DEUS - "... Este é o sacrifício da páscoa do Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios, e livrou as nossas casas. Então o povo inclinou-se e adorou" (ÊXODO 12:27).
Algo oferecido a DEUS em expiação pelo pecado. JESUS é o derradeiro e definitivo sacrifício que aplaca a ira de DEUS contra a espécie humana - "Nisto está o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados" (I JOÃO 4:10).
Os crentes devem levar a vida oferecendo-se ao Senhor como sacrifício vivo. - "Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional"(ROMANOS 12:1).

Basicamente sacrifício, tinha de haver o animal, a lenha, o fogo, o cutelo (faca);
O interessante é que o primeiro holocausto que iria acontecer na bíblia, que não aconteceu, foi quando Abraão, seguindo a voz de Deus, subiu ao monte para oferecer seu filho Isaque, claro que antes disso, já tinham sido feitos outros com animais, mais o importante é que um sacrifício em holocausto o animal era imolado derramando-se seu sangue e em seguida era queimado e a sua fumaça era o que representava o incenso de louvor a Deus.

OBEDECER É MELHOR DO QUE SACRIFICAR 
Deus não requer sacrifício de tolo. Não adianta sacrificar-se, se não tivermos constante obediência, enfim, primeiramente Deus exige que tenhamos amor e obedeçamos.

Levando para os nossos dias, pois Cristo foi nosso sacrifício vivo, que por uma só vez nos remiu* e hoje somos santificados e salvos por Ele.
"Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas um corpo me preparaste; não te deleitaste em holocaustos e oblações pelo pecado. Então eu disse: Eis-me aqui (no rol do livro está escrito de mim) para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tendo dito acima: Sacrifício e ofertas e holocaustos e oblações pelo pecado não quiseste, nem neles te deleitaste (os quais se oferecem segundo a lei); agora disse: Eis-me aqui para fazer a tua vontade. Ele tira o primeiro, para estabelecer o segundo. É nessa vontade dele que temos sido santificados pela oferta do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez para sempre" (HEBREUS 10:5-10);
Cerimônias religiosas ou rituais são vazios, a menos que apresentados com atitude de amor e obediência.
Pois o sacrifício era um ritual que demonstrava a comunhão entre o homem e Deus.

"Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção" (HEBREUS 9:12).                                                                                                                                                                                                                          Davi disse: "Sacrifício e oferta não quiseste; os meus ouvidos abriste; holocausto e expiação pelo pecado não reclamaste"(Salmos 40:6). Cria que Deus cuidava dele, desde que fosse constante no serviço da obra de Deus em sujeição.
"Mas eu sou pobre e necessitado; contudo o Senhor cuida de mim. Tu és o meu auxílio e o meu libertador; não te detenhas, ó meu Deus" (SALMOS 40:17).

Deus havia estabelecido um sistema de sacrifícios para encorajar Israel a obedecer-lhe alegremente. Ele exigiu que o povo fizesse esses sacrifícios não porque os sacrifícios o agradavam, mas porque faziam o povo reconhecer seus pecados e voltar-se para Deus.
Depois de algum tempo, os israelitas continuaram a oferecer fielmente os sacrifícios, mas se esqueceram da razão pela qual o faziam, e passaram a desobedecer a Deus. Conseqüentemente, os israelitas pagariam o preço por sua desobediência e pensar que seus sacrifícios eram suficientes, com isto foram cativos, por serem rebeldes.
"Ouvi esta palavra, que levanto como uma lamentação sobre vós, ó casa de Israel..." (AMÓS 5:1).
"Ouve tu, ó terra! Eis que eu trarei mal sobre este povo, o próprio fruto dos seus pensamentos; porque não estão atentos às minhas palavras, e rejeitam a minha lei. Para que, pois, me vem o incenso de Sabá e a melhor cana aromática de terras remotas? Vossos holocaustos não me agradam, nem me são suaves os vossos sacrifícios" (JEREMIAS 6:19-20).
"Pois sei que são muitas as vossas transgressões, e graves os vossos pecados; afligis o justo, aceitais peitas, e na porta negais o direito aos necessitados" (AMÓS 5:12).

"Buscai o bem, e não o mal, para que vivais; e assim o Senhor, o Deus dos exércitos, estará convosco, como dizeis" (AMÓS 5:14).
"Odeio, desprezo as vossas festas, e as vossas assembléias solenes não me exalarão bom cheiro. E ainda que me ofereçais holocaustos, ofertas de alimentos, não me agradarei delas; nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais gordos. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias das tuas violas. Corra, porém, o juízo como as águas, e a justiça como o ribeiro impetuoso. Oferecestes-me vós sacrifícios e oblações no deserto por quarenta anos, ó casa de Israel? Antes levastes a tenda de vosso Moloque, e a estátua das vossas imagens, a estrela do vosso deus, que fizestes para vós mesmos. Portanto vos levarei cativos, para além de Damasco, diz o SENHOR, cujo nome é o Deus dos Exércitos" (AMÓS 5:21-27).

"O sacrifício dos ímpios já é abominação; quanto mais oferecendo-o com má intenção!" (PROVÉRBIOS 21:27).
"O sacrifício dos ímpios é abominável ao SENHOR, mas a oração dos retos é o seu contentamento" (PROVÉRBIOS 15:8).

Jesus Cristo foi o maior exemplo de todos os tempos, pois Ele sendo Deus, não usurpou* ser Deus, mas se esvaziou tornando-se servo, fazendo-se semelhantes aos homens e assim foi obediente a Deus até a sua morte e morte horrenda* ainda, de cruz.
"De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz"(FILIPENSES 2:5-8 5).
Rituais religiosos podem ajudar as pessoas a compreender Deus e a alimentar seu relacionamento com Ele. É por isso que Deus instituiu a circuncisão e o sistema sacrifical do Antigo Testamento, e o batismo e a Ceia do Senhor no Novo Testamento.Porém os rituais religiosos somente são úteis quando praticados sob uma atitude de obediência e amor a Deus. Se o coração de uma pessoa estiver longe Dele, qualquer ritual será apenas uma imitação vazia. Deus não desejava os rituais dos israelitas. Ele queria seus corações. Deus não deseja sacrifícios; Ele quer que sejamos misericordiosos.
Em Mateus cap 12 verso 7, disse Jesus: "Misericórdia quero e não sacrifício". Deus odeia a falsidade e a hipocrisia; Ele quer ver a justiça correr como um rio.

"Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento" (MATEUS 9:13).
"Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes" (MATEUS 12:7).

Muitos vivem uma vida religiosa dissoluta*, exibem externamente como se fossem pessoas santas, porém, internamente são lobos devoradores, vivem uma vida de pecado, não tem compromisso sério com Deus.
Deus requer corações sinceros diante Dele e não adoração e/ou louvores hipócritas.
O interesse maior de Deus não é a penitência, mas sim um coração quebrantado
"O sacrifício aceitável a Deus é o espírito quebrantado; ao coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus"(SALMOS 51:17).
"Com que me apresentarei diante do Senhor, e me prostrarei perante o Deus excelso? Apresentar-me-ei diante dele com holocausto, com bezerros de um ano? Agradar-se-á o Senhor de milhares de carneiros, ou de miríades de ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto das minhas entranhas pelo pecado da minha alma? Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor requer de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benevolência, e andes humildemente com o teu Deus?" (MIQUÉIA 6:6-8).
Só alcançaremos perdão e benefícios, bem como as bênçãos de Deus, se colocarmos nosso coração na lei do Senhor.                                                                                                                                                                                                                                 
"Esta é a aliança que farei com eles Depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seus corações, E as escreverei em seus entendimentos; acrescenta: E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniqüidades" ((HEBREUS 10:16-17).
"Ouvi a palavra do SENHOR, vós poderosos de Sodoma; dai ouvidos à lei do nosso Deus, ó povo de Gomorra. De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios, diz o SENHOR? Já estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados; nem me agrado de sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes. Quando vindes para comparecer perante mim, quem requereu isto de vossas mãos, que viésseis a pisar os meus átrios? Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e as luas novas, e os sábados, e a convocação das assembléias; não posso suportar iniqüidade, nem mesmo a reunião solene. As vossas luas novas, e as vossas solenidades, a minha alma as odeia; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer. Por isso, quando estendeis as vossas mãos, escondo de vós os meus olhos; e ainda que multipliqueis as vossas orações, não as ouvirei, porque as vossas mãos estão cheias de sangue.
Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer mal. Aprendei a fazer bem; procurai o que é justo; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas. Vinde então, e argüi-me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã. Se quiserdes, e obedecerdes, comereis o bem desta terra"(ISAÍAS 1:10-19).
"Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito" (JOÃO 15:7).

"Porque andamos por fé, e não por vista" (II CORÍNTIOS 5:7).
Nisto então, devemos obediência da fé - "Pelo qual recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome" (ROMANOS 1:5).
Porque muitos são os que vivem pelo o que vêem ou acham segundo seus corações e não segundo a Palavra de Deus.
"Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?" (JEREMIAS 17:9).
"Todo caminho do homem é reto aos seus olhos; mas o Senhor pesa os corações. Fazer justiça e julgar com retidão é mais aceitável ao Senhor do que oferecer-lhe sacrifício" (PROVÉRBIOS 21:2-3).
"Guarda o teu pé, quando fores ã casa de Deus; porque chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos; pois não sabem que fazem mal" (ECLESIASTES 5:1).
"Pois misericórdia quero, e não sacrifícios; e o conhecimento de Deus, mais do que os holocaustos" (OSÉIAS 6:6).
Entretanto, para não pecarmos contra o Senhor é necessário esconder, isto é, guardar, viver a sua Palavra.
"Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti" (SALMOS 119:11).

Por fim, se quisermos herdar o reino dos céus, é preciso entender e vivenciar a vontade de Deus, não com obras sem a fé, porque são mortas.
Tem que haver fé genuína, porque só as obras "boas" não salva ninguém. Primeiro tem que se a ter a fé, a obra é conseqüência de uma retidão com Cristo, porque Ele nos fez para que andássemos em boas obras.
"E o escriba lhe disse: Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que há um só Deus, e que não há outro além dele; E que amá-lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios. E Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do reino de Deus. E já ninguém ousava perguntar-lhe mais nada" (MARCOS 12:32-34).
"Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta" (TIAGO 2:26).


"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas" (EFÉSIOS 2:8-10).

                                                                                        fonte: estudos.casadosenhor.com.br

terça-feira, 20 de agosto de 2013

LEVANTA´TE AGORA! (JOSUÉ 1:2)

Em Josué 1:2 o texto sagrado diz: "...LEVANTA-TE AGORA, passa este Jordão, tu e todo este povo..."
Deus havia feito uma promessa ao povo de Deus, eles habitariam em Canaã, terra que mana leite e mel. Josué, sucessor de Moisés, recebe a ordenança de levantar-se e guiar o povo.
Este texto nos ensina:
1. É necessário levantarmos. (levantar=abandonar o pecado, se arrepender e aceitar a Jesus como único Salvador.)
2. Não podemos deixar p depois. É agora! Até pq pode não dar tempo. Jesus vem!
3. Temos que descer, ser humilde, nos curvar p DEUS. Jordão é lugar de humilhação(lembra dos 7 mergulhos de Naamã?)
4.Temos que nos batizar. Jordão é lugar de batismo, de arrependimento.(João Batista batizava lá e Jesus se batizou lá. Passar o Jordão fala de batismo.
5.Muitos seguirão a Jesus por causa de ti. Josué guiou o povo e Deus que q vc faça o mesmo.
6.As batalhas virão, mas ninguém poderá te resistir.(v.5) Até chegar em Canaã aconteceram muitas batalhas, mas o povo venceu todas.
7. O CÉU te espera! Canaã representa o céu. A promessa se cumpriu!Esta é a nossa esperança! Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais entrou no nosso coração o que Deus tem preparado para nós!
Deus abençoe a todos!

domingo, 18 de agosto de 2013

JOSÉ: O SONHADOR (GN.37)

José: o sonhador

No v.18 diz:" ANTES QUE ELE CHEGASSE, conspiraram para o matar."
Sabe pq querem te matar? Pq estão vendo que vc vai chegar aonde o Pai quer!
E o Pai tem coisas muito grandes p fazer na sua vida!

"Mas Rúben, ouvindo isso, livrou a José das mãos deles e disse: não lhe tiremos a vida."(v.21)
O texto prova que Deus, no meio da dificuldade, levanta alguém para nos ajudar. Tem muito invejoso, mas tbm tem gente orando por nós.

terça-feira, 9 de julho de 2013

O homem da mão mirrada

"E, olhando para todos em redor, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele assim o fez, e a mão lhe foi restituída sã como a outra."
(Lucas 6:10)
O texto bíblico fala sobre a cura de um homem que tinha a mão mirrada/atrofiada. A mão desse homem não podia segurar nada, não tinha força para pegar nada.
Talvez vc se encontre como esse homem nessa noite, não fisicamente, mas espiritualmente. Talvez vc receba as oportunidades mas não tem força para segurar. Talvez vc tenha lido ou ouvido a palavra de Deus, mas não tenha conseguido tomar posse. Jesus Cristo nessa noite manda vc estender a tua mão e pegar aquilo que ele tem p vc! Eu não sei o q vc tem pedido a Deus mas Ele sabe.Receba a tua vitória nessa noite! Estenda a tua mão e receba!

domingo, 16 de junho de 2013

ESTUDO SOBRE OS ATRIBUTOS DE DEUS - tema da aula 2 do discipulado.

INTRODUÇÃO AOS ATRIBUTOS DE DEUS



Romanos 11.33-36

Podemos conceituar Deus? Podemos explicar o que Deus é em perfeição? Não podemos dissecar Deus como se faz a um cadáver e explicar todos os pormenores se Sua Pessoa. O finito não pode compreender o Infinito. Foi o que Paulo declarou em Romanos 11.33-36 “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!”.

No entanto, dentro de nossa incapacidade, finitude e ignorância o próprio Deus nos mostra uma partícula de quem Ele é. Através de seus atributos – ou aquilo que Ele nos permite saber – podemos ter uma idéia de Sua Magna Pessoa.

Para que é importante conhecer os atributos de Deus? Quero dar quatro razões simples:

     (1) Conhecendo os atributos de Deus saberemos um pouco quem Ele é, Seu caráter, pensamento e vontade;
     (2) Conhecendo a Deus como Ele é podemos honrá-Lo como merece, prestando-lhe uma adoração bíblica;
     (3) Estaremos mais preparados para fazer uma apologia da nossa fé e ficarmos imunes quando as distorções heréticas surgidas no presente século;
     (4) Poderemos ajudar a tantos que estão incorrendo em erro grave abraçando as mais diversas heresias e distorções sobre a Pessoa de Deus.

O que é um atributo? ATRIBUTO: (do latim «attribuo») Propriedade inerente ao sujeito sem a qual este não pode existir nem ser concebido. Na filosofia Aristóteles distinguia entre atributo e acidente. Descartes considerava os atributos como propriedades fundamentais da substância. Spinoza entendia que a extensão e o pensamento são atributos da substância única. Segundo os materialistas franceses do século 18, são atributos da matéria à extensão e o movimento; alguns (Diderot, Robinet) incluíam, ainda, o pensamento.

Na teologia, Berkhof, por exemplo, diz que: “os atributos de Deus podem ser definidos como as perfeições que constituem predicativos do Ser Divino na Escritura, ou que são visivelmente exercidas por ele em Suas obras de criação, providência e redenção”. Embora prefira o termo “virtude” ou “perfeições” ao invés de atributos, pois acha que “atributo” pode transmitir a noção de se acrescentar algo ao Ser Divino. (Berkhof, 1994:54)

Existem, entre os teólogos, vários posicionamentos com respeito ao número de atributos de Deus. Alguns falam de atributos naturais e atributos morais, outros de atributos absolutos e relativos, outros de atributos imanentes ou intransitivos e emanentes ou transitivos. A mais comum é entre atributos comunicáveis e incomunicáveis. Não vamos seguir nenhum padrão pré-estabelecido, trataremos de forma geral sobre os atributos de Deus, no final estarei indicando alguns livros que podem auxiliar num estudo mais aprofundado sobre o tema.

Vejamos, agora, um resumo dos vários atributos relacionados nas Escrituras:

OS ATRIBUTOS DE DEUS PROPRIAMENTE DITOS

         1 – SINGULARIDADE E SIMPLICIDADE: Deus não é composto de partes, pois toda composição implica imperfeição. O composto depende, necessariamente, dos elementos que o constituem. Deus é, portanto, perfeitamente simples. Um atributo não é mais importante do que outro; todos eles constituem o Ser de Deus. Deus é único no sentido de singularidade como também de simplicidade. Singularidade: Deus é único, numericamente um; há um só Deus. Simplicidade: Deus não está dividido em partes, pois Ele não é composto; entretanto seus atributos são enfatizados em momentos diferentes. Sendo infinitamente simples, Deus é infinitamente uno e indivisível. Mas é também absolutamente único. Supor dois ou mais Deuses igualmente perfeitos, seria absurdo. Dois Deuses seriam idênticos e então se confundiriam, ou seriam diferentes e então não poderiam ser ambos infinitamente perfeitos. 1Re 8.60; Dt 6.4; Mc 12.29, 32; 1Co 8.6; 1Tm 2.5; Jo 17.3; Ef 4.6.

           2 – INFINIDADE E IMENSIDADE: Deus é infinito, isto é, sem limite em seu ser, pois é o ser por si, o ser que existe por sua própria essência. Nada existe além e acima de Deus, que de nada depende e ao qual tudo está subordinado. Ele “habita em luz inacessível” (1Tm 6.16), um Deus de “juízos insondáveis” e cujos caminhos são “inescrutáveis” (Rm 11.33). Deus é infinito, ilimitado, ilimitável. “Acaso sou Deus apenas de perto, diz o Senhor, e não também de longe? Ocultar-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? Diz o Senhor; porventura não encho eu os céus e a terra? Diz o Senhor” (Jr 23.23-24). “Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também; se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá de guiar a tua mão, e a tua destra me susterá”. Sl 139.7-10

           3 – ETERNIDADE:
Sendo infinito, Deus não tem começo nem fim. Só possuem duração limitada os seres imperfeitos. Deus, sendo infinitamente perfeito, é eterno. Não tem passado, futuro, nem presente. A eternidade é um atributo relacionado com a imutabilidade de Deus nos aspecto que o tempo não pode acrescentar ou tirar alguma coisa d'Ele, não pode aumentar nem diminuir o Seu conhecimento. Ele, porém, percebe os acontecimentos no tempo e age no tempo. “Senhor, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração. Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Sl 90.2

4 – INTELIGÊNCIA: Sendo tudo, em Deus, infinito, sua inteligência e sua ciência são também infinitas. Para saber, Ele não precisa raciocinar. Tudo vê e conhece. “... quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído?”

5 – VONTADE: A vontade divina não possui limites e é livre de todo obstáculo. Deus basta querer para fazer. Age com absoluta independência e sem contradição. “Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?” Dn 4.35.

6 – SABEDORIA: A inteligência infinitamente perfeita de Deus gera a sabedoria absoluta que O faz empregar os meios mais eficazes para os fins mais dignos. Deus Tudo governa com inteligência, segurança e ordem.

7 – BONDADE: Deus é amor infinito e perfeito. Deus é bom em si mesmo; absolutamente nada lhe pode ser acrescentado ou melhorado, pois ele não é incompleto ou defeituoso. Ele é o Sumo bem para suas criaturas; a fonte de todo bem. Sua bondade se manifesta para todas as suas criaturas, pois é a perfeição que o leva a tratar benévolo e generosamente todas as suas criaturas. Este atributo de Deus implica que Ele é o parâmetro definitivo do que é bom, e tudo o que Ele é e faz é digno de aprovação. Gn 1.31; Sl 145.9, 15-16; Sl 100.5; Sl 106.1; Lc 18.18-19; Rm 12.2; Tg 1.17; 1Jo 1.5; At 14.17.

8 – JUSTIÇA: Sendo em grau infinito, inteligente, sábio e bom, Deus é justo. Possuindo santidade absoluta que é ordem do amor, Ele age com justiça infinitamente perfeita. Por isso, pune o mal e recompensa o bem. Deus sempre age segundo o que é justo, e que Ele mesmo é o parâmetro definitivo do que é justo. Dt 32.4: “Ele é a Rocha; suas obras são perfeitas, porque todos os seus caminhos são justos; Deus é fiel e sem iniquidade; justo e reto é ele”. Outras referências: Ed 9.15; Ne 9.8; Sl 119.137; 145.17; Jr 12.1; Lm 2.29; 3.4; Ap 16.5; Dt 32.4; Rm 3.25-26; Jó 40.2,8; Rm 9.20,21.

9 – AUTO-EXISTÊNCIA: Esta é uma característica unicamente de Deus. “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma cousa precisasse; pois Ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais” Atos 17.24-25). Deus é auto-suficiente. Ele não precisa de nada nem de ninguém para ser que é ou fazer o que fez e faz. Deus é absolutamente independente de tudo fora de Si, mesmo para continuidade e perpetuidade de seu Ser. Deus é a causa de todas as coisas, sem ser causado.

10 – IMUTABILIDADE OU INALTERABILIDADE: Toda mudança constitui um progresso ou uma decadência. Só mudam e se transformam os seres imperfeitos. Sendo necessariamente perfeito, Deus é imutável, isto é, permanece idêntico a si mesmo, sem nenhuma mudança ou variação. (Ap 22.13; Is 44.6). É o mesmo Deus, único e verdadeiro. Ele não somente é; Ele é o que é, sempre. Nada muda n’Ele. (Hb 1.10-12). “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação, ou sombra de mudança”. Tg 1.17. “Porque eu, o Senhor, não mudo”. Ml 3.6

11 – ONIPRESENÇA: Deus não tem tamanho nem dimensões espaciais e está presente em cada ponto no espaço com todo o seu ser; Ele porém, age de modos diversos em lugares diferentes. Deus não está em todos os lugares no mesmo sentido; isto é, a manifestação d’Ele é maior nos céus sua habitação, porém sua manifestação no inferno se dá de maneira punitiva, por exemplo. Deus não tem dimensões espaciais, Ele é o nosso ambiente mais próximo. Seu centro está em todos os lugares; Sua circunferência não está em lugar algum. “Sou eu apenas Deus de perto, diz o Senhor, e não também Deus de longe? Esconder-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? diz o Senhor. Porventura não encho eu o céu e a terra? diz o Senhor”. Jr. 23.23-24 e ainda Sl. 139.7-10

12 – PRESCIÊNCIA: Se olharmos pelo aspecto em que a palavra “presciência” na Bíblia é empregada, não no sentido de prever eventos ou ações das pessoas, mas, sim, que está relacionada com o conhecimento prévio que Deus tem das pessoas. A presciência de Deus não é causativa, antes Deus conhece de antemão o que será porque Ele decretou o que há de ser. Então concluímos que Deus conhece as pessoas que Ele mesmo elegeu. Rm 8.28-29; 1Pe 1.2.
A palavra “presciência” em grego: “prognosis”, não significa apenas “conhecer antes”. Quando este termo é usado com relação a Deus significa frequentemente “olhar com amor”. “Rebeldes fostes contra o SENHOR, desde o dia em que vos conheci”. Dt 9.24. “De todas as famílias da terra, somente a vós outros conheci (escolhi); portanto, eu vos punirei por todas as vossas iniquidades”. Am 3.2 (grifo nosso). “Conhecer” significa amar. “Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade”. Mt 7.23. (Jo 10.14; 1Co 8.3; 2Tm 2.19; Rm 8.29-30; 11.22).

13 – SOBERANIA OU SUPREMACIA: Deus o supremo criador do universo não pode e jamais será influenciado por qualquer atitude humana ou evento de sua criação. Deus a tudo controla e tem o domínio eternamente sobre a vontade dos homens, dos seres celestiais e sobre todo o restante de sua criação. “Tua é, ó Senhor, a grandeza, e o poder, e a glória, e a vitória, e a majestade, porque teu é tudo quanto há no céu e na terra; teu é, ó Senhor, o reino, e tu te exaltaste como chefe sobre todos”. 1Cr 29.11 Como bem expressa A. W. Pink:

● Deus é soberano no exercício de Seu poder – Ex 17.16; 1Cr 29.11-12; Dn 2.22-21.
● Deus é soberano na delegação de Seu poder a outros – Dt 8.18; Sl 29.11; Dn 2.23.
● Deus é soberano no exercício de Sua misericórdia – João 5.1-9.
● Deus é soberano no exercício de Sua graça – Rm 9.19-24; Rm 11.5-6; Ef 2.4-10.
● Deus é soberano no domínio das nações – 2Cr 20.6; Sl 10.16; Ap 19.6; Pv 21.1; Dn 4.35.

14 – SANTIDADE: A santidade de Deus traça o padrão que seu povo deve imitar. “Fala a toda a congregação dos filhos de Israel, e dize-lhes: Sereis santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo”. Lv 19.2 O Deus bíblico é tanto santo como amoroso, em unidade inseparável em cada pessoa da Triunidade. A santidade de Deus é central em seu ser, sendo especialmente destacada no Antigo Testamento (Lv 11.44; 19.2; Js 24.19; 1Sm 6.20; Sl 22.3; Is 57.15). A santidade de Deus indica que ele é absolutamente puro e perfeito, sem qualquer pecado ou maldade; seu próprio ser é o resplendor e o derramamento da pureza, da verdade, da justiça, da retidão, da bondade e de toda perfeição moral.

15 – IRA: Deus odeia intensamente o pecado, e isto está associado à santidade e a justiça de Deus. Ele se opõe a tudo que vai contra o seu caráter moral. “Lembrai-vos e não vos esqueçais de muito provocastes à ira do Senhor, vosso Deus no deserto; desde o dia em que saíste da terra do Egito, até que chegaste a este lugar, foste rebelde contra o Senhor; pois, em Horebe, tanto provocastes a ira ao Senhor, que a ira do Senhor se acendeu contra vós para vos destruir” (Dt 9.7-8) Um exemplo da ira divina encontra-se na execução do dilúvio nos dias de Noé (Gn 6-8)

16 – ONIPOTÊNCIA: Isto é claramente expresso na pergunta: “Acaso para Deus há coisa demasiadamente difícil?”, feita depois de Deus ter prometido a Abraão e Sara um filho em idade avançada – Gn 18.14, e repetida novamente com sua promessa de restaurar e libertar a Jerusalém face a sua destruição iminente pelo exército babilônico – Jr 32.27. Em ambos os casos a promessa divina foi cumprida à risca. O Novo Testamento contém igualmente um testemunho semelhante quanto à onipotência de Deus. Ele se revela como o Deus para quem “nada é impossível”. (Gn 17.1; 18.14; Sl 24.8; 33.9; 89.13; 115.3; Hb 1.3; Ef 3.20,21; Sl 24.8; Jr 32.27; 2Co 6.18; Ap 1.8; Lc 1.37; Mt 19.26; Tt 1.2; Hb 6.18; 2Tm 2.13; Tg 1.13, 17).

17 – ONISCIÊNCIA: Esta perfeição está intimamente ligada à sua onipresença (Sl 139.1-12). As implicações práticas são semelhantes e perturbadoras, mas trazem ao mesmo tempo segurança: Deus vê e, portanto, tudo sabe. Isso é, em especial, pertinente ao juízo, sendo simbolicamente expresso pela “abertura dos livros” (Ap 20.12).

18 – AMOR: “Deus é amor” (1Jo 4.8) é a definição bíblica mais conhecida de Deus. Nos contextos humanos, porém, o amor inclui uma considerável variedade de atitudes e atos. Em relação a Deus, trata-se de uma idéia muito específica. “Nisto consiste o amor... em que... enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” 1Jo 4.10; “Nisto se manifestou o amor de Deus... em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo” 1Jo 4.9. O termo agapê aqui presente tem comparativamente pouco uso fora do Novo Testamento. A palavra grega comum, eros, fala de um amor associado a alguém digno, enquanto agapê é o amor pelos indignos, por alguém que perdeu todo o direito à devoção do amado. O amor de Deus, agapê, é principalmente expresso na redenção dos pecadores e em tudo que está ligado a isso.

19 – MISERICÓRDIA: É o exercício do amor de Deus para com os aflitos e angustiados. A diferença básica entre graça e misericórdia é que aquela vê os homens pecadores culpados e condenados, concedendo perdão, enquanto que esta os vê miseráveis e necessitados, agindo afetuosamente para com eles, ou seja, concedendo alívio. É proveitoso afirmar que a misericórdia é uma extensão da graça de Deus. (2Sm 24.14; Mt 9.27; 2Co 1.3; Hb 4.16; 2.17; Tg 5.11). “E depois de tudo o que nos tem sucedido por causa das nossas más obras, e da nossa grande culpa, ainda assim tu, ó nosso Deus, nos tens castigado menos do que merecem as nossas iniquidades, e ainda nos deixaste este remanescente…” Ed 9.13.

20 – PACIÊNCIA: É o poder de controle que Deus exerce sobre si mesmo, agindo complacentemente para com o ímpio, detendo por um tempo o castigo que este merece. Este atributo, ainda que beneficie a criatura, concerne, no entanto a Deus, pois é o poder que ele controla sua ira, adiando o julgamento, continuando a oferecer salvação e graça por longos períodos. Nm 1.3; Sl 86.15; Rm 2.4; 9.22; 1Pe 3.20; 2Pe 3.9; Tg 1.19; Jn 4.21; Sl 103.8-9. Que seria dos “Pedros” se Deus não fosse paciente?

IMPLICAÇÕES DO ESTUDO DOS ATRIBUTOS: De que nos serve sabermos sobre os atributos de Deus? Em que mudaria a nossa vida tudo que estudamos até agora sobre a pessoa de Deus? Além das razões que eu mencionei na introdução, é imprescindível nos dias de hoje que os atributos de Deus estão ligados com a maneira como nós O servimos. Se eu não conheço a Deus como posso adorá-lo? Amá-lo? Servi-lo? Orar? Senão, vejamos:

Se Deus é SINGULAR, então não posso me associar a nenhum outro deus;
Se Deus é INFINITO, então Ele é maior que minha própria vida;
Se Deus é ETERNO, então podemos confiar nEle em qualquer tempo;
Se Deus é INTELIGENTE, então posso confiar em suas decisões a meu respeito;
Se Deus tem VONTADE, então eu preciso descobrir a Sua vontade para minha vida;
Se Deus é SÁBIO, então preciso dEle na minha ignorância;
Se Deus é BOM, então em Suas mãos estarei seguro;
Se Deus é JUSTO, então entregarei a Ele as injustiças por mim sofridas;
Se Deus é AUTO-EXISTENTE, não precisa de mim, mas eu preciso dEle;
Se Deus é IMUTÁVEL, então a minha fé pode descansar em Seu Ser;
Se Deus é ONIPRESENTE, então não preciso fazer peregrinações para locais “santos” para encontrá-Lo;
Se Deus possui PRESCIÊNCIA, então eu sei que Ele me amou antes da fundação do mundo;
Se Deus é SOBERANO, então nada pode pegá-lo de surpresa, até mesmo as piores calamidades;
Se Deus é SANTO, então preciso buscar a santidade, pois Ele me diz: “Sede santo”;
Se Deus se IRA, então preciso entender que não posso pecar contra Ele;
Se Deus é ONIPOTENTE, então porque me preocupo com os meus problemas mais do que deveria?;
Se Deus é ONISCIENTE, então não posso enganá-Lo em momento algum;
Se Deus é AMOR, então posso crer em seu perdão;
Se Deus é MISERICÓRDIA, então eu sei que, embora exista o inferno, ele não é para mim;
Se Deus é PACIENTE, então sabe qual o melhor momento para agir. 
                  
                                                      fonte:pastorjunior.blogspot.com.br